Empresa leva trainees ao exterior por dois anos

Com quatro anos de duração, programa de trainee da companhia canadense Kinross está com as inscrições abertas

Talita Abrantes, de EXAME.com
06/07/2010 | 11:13
Divulga/Kinross

Unidade da Kinross em Minas Gerais: trainees passarão dois anos no Brasil e outros dois em unidade estrangeira

São Paulo — A empresa canadense Kinross está recrutando recém-formados para seu programa de trainee internacional, o Generation Gold 2011. As inscrições terminam no próximo domingo 11 de julho.

Há oportunidades de trabalho para profissionais das áreas de Engenharia de Minas, Geológica ou Geologia, Engenharia Elétrica, Mecânica, Metalúrgica ou Controle e Automação.

O programa tem duração de quatro anos. No primeiro, o candidato trabalhará no país de origem. Nos dois anos seguintes, atuará em uma unidade do exterior da companhia.

Para participar, os candidatos precisam ter concluído a graduação no período de dezembro de 2007 a agosto de 2010. Fluência na língua inglesa e excelente desempenho acadêmico são requisitos mínimos exigidos pela empresa.

Durante o processo de seleção, a companhia irá procurar candidatos que demonstrem boas habilidades de comunicação (escrita e oral), capacidade de liderança e iniciativa, capacidade analítica, orientação para resultados, facilidade de trabalho em equipe e disponibilidade para viajar e mudar de cidade, estado ou país.

O período de inscrições vai até o próximo dia 11 de julho e deve ser feito pelo site http://vagas.com.br/v265693. O período de testes online começa já na segunda-feira 12 de julho e termina no dia 15 do mesmo mês.

De 26 a 28 de julho, os candidatos enfrentarão a etapa das dinâmicas de grupo que devem ser feitas em Belo Horizonte, Minas Gerais. Os aprovados nessas etapas seguirão para uma dinamica com os gestores de RH da companhia no dia 13 de agosto. A empresa custeará as viagens dos candidatos que residirem em cidades com distância superior a 200 quilômetros de Belo Horizonte.

Os finalistas da etapa brasileira irão participar da semifinal em agosto. Nessa fase, os candidatos terão uma entrevista pessoal ou por telefone como diretor de recursos humanos da unidade da Kinross nos Estados Unidos.

Em novembro, os aprovados seguirão para Toronto, no Canadá, para uma entrevista com os membros do Comitê Executivo da Kinross. A admissão dos candidatos aprovados está prevista para o início de 2011. Todas as despesas para as viagens internacionais serão pagas pela empresa, incluindo o visto.

Fonte: Portal EXAME

Maioria dos trabalhadores brasileiros não tem medo de perder o emprego, diz pesquisa

Da *Redação Em São Paulo
UOL EMPREGOS  

Brasília – O IMD (Índice de Medo do Desemprego) atingiu 82,3 pontos no mês de junho, de acordo com pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ao Ibope.

A pesquisa, feita entre os dias 18 e 21 de junho e divulgada hoje (6), tem como base uma escala fixa de 100 pontos. Quanto mais alta a pontuação, maior a confiança do trabalhador na manutenção do emprego ou no acesso imediato a outra ocupação.

A pesquisa trimestral mostra evolução de 0,3 ponto percentual na comparação com a pesquisa de março, quando o IMD alcançou a marca histórica de 82 pontos. Com o acréscimo ora verificado, o índice “denota grande segurança no emprego”, segundo nota da CNI.

Para chegar a essa medição, a pesquisa ouviu 2.002 pessoas em diferentes regiões do país. Do total, 53% disseram que não têm medo do desemprego e 30% afirmaram ter pouco receio de ficar desempregado. Só 16% admitiram ter “muito medo do desemprego”, contra 15% na pesquisa anterior.

*Com informações da Agência Brasil

Fonte: UOL EMPREGOS

Procura-se profissional para ganhar até R$ 35 mil por mês

Empresas demoram até 90 dias para preencher os postos ofertados
ZU MOREIRA

Com a economia aquecida, sobram vagas e faltam profissionais qualificados para ocupar cargos com altos salários. Há vagas de até R$ 35 mil disponíveis neste momento em Belo Horizonte e região. Mas costumam aparecer cargos com rendimentos de R$ 80 mil, segundo empresas de consultoria e recrutamento de recursos humanos ouvidas pela reportagem. Em média, a vaga fica em aberto de 30 a 60 dias para cargos de diretoria e gerência, com salários acima de R$ 10 mil.

A Catho Consultoria, por exemplo, tem no momento duas oportunidades para o cargo de superintendente comercial, cujo renda varia de R$ 25 mil a R$ 35 mil. Além do alto salário, os executivos ainda contam com seguro, previdência privada, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), entre outros benefícios. A executiva da Catho Consultoria em Belo Horizonte, Lizete Araujo, disse que 80% da demanda da empresa é por cargos estratégicos, com uma remuneração diferenciada no mercado. A empresa já intermediou contratação de cargos de primeira linha, cujo salário variava de R$ 60 mil a R$ 80 mil. “O que temos observado nos últimos anos é que a busca de profissionais qualificados tem aumentado e, com isso, a política de remuneração das empresas está mais agressiva”, disse.

Ela ressalta que a carência de profissionais fez com que, em determinada área, o salário praticamente dobrasse. Um exemplo, segundo Lizete, é a função de engenheiro sênior de obras na construção civil e pesada. Antes do boom do setor, a remuneração inicial variava de R$ 12 mil a R$ 15 mil. Hoje, diz ela, esse profissional pode receber entre R$ 20 mil e R$ 25 mil, dependendo da função e da empresa contratante.

Para Lizete Araujo, a dificuldade em preencher as vagas está relacionada à escassez da mão de obra disponível. “O profissional que interessa aos meus clientes já está bem empregado. Para assumir um novo desafio, ele coloca na balança o que cada empresa tem a oferecer”, afirma. Em função da não-disponibilidade, a negociação para a mudança de emprego pode demorar até 90 dias. Há 35 dias, a empresa de consultoria negocia o preenchimento de uma vaga de superintendência na área de tecnologia de informação (TI).

O diretor comercial do grupo Selpe, Hegel Botinha, ressalta que “quanto maior é o salário, mais específico é o perfil de candidato exigido pelas empresas”. Embora haja necessidades determinadas, o profissional de alto padrão deve ter agregado ao currículo muita experiência na área. Ele acrescenta outros “dotes”, como papel de liderança, visão abrangente e estratégica, além de já “ter lidado com situações de maior complexidade de projetos ou volume financeiros”.
Pela oferta restrita, muitas empresas deixam de exigir faixa etária, abrindo o caminho para profissionais com idade acima de 50 anos. Porém, procuram conciliar maturidade profissional com pouca idade.

Fonte: O TEMPO

Emoção ajuda ou atrapalha na carreira?

O sonho de consumo de muitos executivos seria ter um programa que pudesse ser implantado nos funcionários para produzir bem, de forma criativa e ininterrupta, sem manifestações de insatisfação de qualquer espécie. Ao baixar o programa, o entendimento dos comandos seria imediato e a ação começaria sem muitos questionamentos.

A duplicação de bons profissionais seria imediata, colocados em funções chave e mantendo o mesmo padrão previsível de produtividade. Que sala de aula que nada, apenas uma atualização de versão feita em rede duraria poucos segundos. Eles estariam felizes e motivados, atendendo aos clientes com um largo sorriso na boca.

Conversinhas sobre desejos, insatisfações e expectativas seriam solucionadas com um simples ‘reiniciar’. Em caso de adequação do nível de produção, a desativação do equipamento seria imediata.

Não haveria conflito, não haveria necessidade de negociação.

Essa não é definitivamente a realidade nas empresas. Na minha longa experiência como executivo, por diversas vezes ouvi: “ Faccina, não seja emocional, vamos ser racionais”. Isso ocorria sempre que um assunto demandava algo fora dos parâmetros normais de decisão, pela sua complexidade, por não fazer parte da rotina ou por apresentar alguma variável não costumeira da vida dos negócios. O software não estava pronto para aquela nova função.

Em uma negociação ou para tomar decisões de maior impacto corporativo, a exemplo de lançar ou não um determinado produto e, principalmente, quando os resultados não atendiam ao planejado, a chamada racionalidade, em que as emoções são excluídas, era sempre tomada para a solução da questão .

Nesses momentos em que os potenciais criativo e produtivo são exigidos, o saber técnico e o calculismo não bastam. O que normalmente ocorre nessas ocasiões é uma longa explicação, baseada num ciclo vicioso que procura um antídoto para as razões do insucesso como forma de desenhar o caminho futuro. Uma boa saída para conseguir escapar de uma reunião inconclusiva é criar um grupo de trabalho e transferir a decisão para outra ocasião.

Seria a solução ‘Reset’ (reiniciar), alternativa para um equipamento que fica sempre dando erro frente a uma situação em desenvolvimento ou em pane quando o programa executa uma função fora dos parâmetros. Nesses casos, apenas siga as instruções e a decisão mais confortável é aquela que tenha uma base racional.

As soluções para conflitos de gestão em mercados complexos, mutantes e permanentemente receptivos a novos competidores não podem ser programadas unicamente de forma racional.

Acredito que a emoção, longe de atrapalhar, pode ser um forte auxiliar na tomada de decisão. Publiquei em 2006, pela Editora Campus, o “Profissional Competitivo: Razão, Emoções e Sentimentos na Gestão”, hoje na sua quarta edição. De forma simples, procuro unir o indivisível. Emoção e razão são companheiras para toda a vida. O primeiro sinal que nos move é sempre emocional e aí encontramos a razão como consequência . Sem ela, a emoção, condenamos ao desaparecimento o mais valioso ativo humano, a criatividade.

Se as emoções constituem-se na evolução da nossa espécie, um elemento para garantir a vida percebidas pela manifestações de raiva, alegria, mágoa, medo, orgulho e vergonha, são também a luz do direcionamento racional.

Passado alguns anos, participei do Fórum Mundial de Negociação e ouvi emocionado que “emoção não é fraqueza”. As afirmações do professor Daniel Shapiro, professor da Harvard Medical School e diretor programa Harvard International Negotiation Initiative, embasado em sólidos príncipios científicos, vão além: ” um negociador nunca deve abandonar seu lado emocional” (leia matéria em Época Negócios “Emoção não é Fraqueza”).

Para Shapiro, as emoções são a nossa fonte de força. Se conseguirmos usá-las de modo lúcido e sensato, podemos nos tornar mais fortes. A questão do apreço pelo outro (reconhecimento do seu valor), da autonomia (o respeito à liberdade da decisão do outro) e o status (a posição hierárquica em relação à outra parte) são emoções que surgem nas questões diárias de negociação. A forma como lidamos com esses fatores emocionais podem construir ou destruir uma relação.

E na carreira? Não se trata de abandonar o raciocínio lógico, trata-se de incorporar o emocional.

A emoção não substitui o racional, mas ajuda a responder com eficácia às várias circunstâncias que promovem nosso sucesso. A emoção e o sentimento introduzem um alerta mental para as boas e más circunstâncias e, como sabemos, nossa carreira é feita disso. Emoção seria um antivírus aos riscos do lugar comum…

Fonte: Época Negócios

Patrão ou empregado: qual é a sua?

Abrir um negócio próprio pode parecer um sonho, mas nem todo mundo tem vocação para isso.  

Leticia Bragaglia e Hugo Passarelli, do Economia & Negócios  

SÃO PAULO – A maior parte das pessoas já pensou, pelo menos por um momento, em largar o emprego e abrir um negócio próprio (veja vídeo). Os especialistas, no entanto, recomendam cautela na tomada deste tipo de decisão. “Pendurar o crachá da empresa parece tentador, mas nem todos estão preparados para encarar esse desafio. O que parece um sonho pode se tornar um pesadelo se a pessoa não tiver o perfil de empreendedor,” diz Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching.

Na opinião dos especialistas ouvidos pelo site ‘Economia & Negócios”, o verdadeiro empreendedor já nasce com essa marca e é facilmente reconhecido. “Está impresso no DNA,” diz o ex-presidente da Ernst & Young, Júlio Sérgio Cardozo (veja vídeo). “A pessoa que não tem essa vocação pode até abrir um negócio e ganhar dinheiro, mas isso não a deixará, necessariamente, mais feliz.”

Com mais de 30 anos de experiência no mundo corporativo, Cardozo diz que percebe rapidamente quando está diante de alguém com vocação para tocar um negócio próprio. “São pessoas obstinadas por resultados, que gostam de desafios, têm iniciativa e buscam sempre o sucesso. Geralmente elas usam o fracasso como aprendizado, uma espécie de mola propulsora para se aperfeiçoar.” O executivo, que hoje atua como coach de carreiras, brinca que nunca viu um empreendedor pessimista. “Onde os outros veem barreiras eles veem oportunidades. O empreendedor não tem dúvidas, tem certezas, e trabalha o quanto for preciso para que tudo dê certo.”

Tamanho comprometimento com a vida profissional, que parece natural para os empreendedores, pode ser extremamente desgastante para quem tem outro perfil. O gerente de atendimento da Catho, Lucio Tezoto explica: “Ser empresário tem um certo glamour, mas nem todos estão dispostos a pagar um preço alto por isso. É preciso deixar bem claro: quem deixa de ser funcionário para virar patrão acaba trabalhando algumas horas a mais por dia.”

O presidente da fabricante de softwares Totvs, Laércio Cosentino (veja vídeo), diz que muitos se enganam ao pensar que o empresário só faz o que quer porque não tem que obedecer ninguém. “Quando você abre um negócio, seu patrão é o cliente,” diz Cosentino, que chama a atenção para ainda a importância de saber liderar uma equipe e construir um bom relacionamento com o cliente. “Quem abre um negócio tem que saber lidar com gente. Apenas ter um bom produto não é suficiente.”

Para Bruna Dias, gerente de orientação de carreira da Companhia de Talentos, o grau de satisfação com a vida aumenta significativamente quando há coerência entre o perfil da pessoa e a atividade que ela desenvolve profissionalmente. “Para muitos, a felicidade não vem do dinheiro e do poder, que são supervalorizados em nossa sociedade, mas sim da qualidade de vida. São profissionais que querem ter tempo para a família e não gostam de levar trabalho para casa, como fazem as pessoas que têm um negócio próprio,” diz a especialista. “Por isso, é muito importante que a pessoa pese os prós e os contras das duas opções antes de fazer uma escolha que pode afetar significativamente sua vida. É preciso, antes de mais nada refletir sobre os próprios valores.”

Bruna Dias lembra que o emprego com carteira assinada traz ainda a vantagem da previsibilidade da remuneração, com direito a férias, 13º salário e outros benefícios. “Isso conta muito para pessoas que não suportam a idéia de enfrentar a variação dos ganhos de um negócio.”

Acostumada a receber jovens em busca de orientação profissional, Bruna diz que é preciso desmistificar a idéia de que só quem tem um negócio próprio ganha dinheiro. “As empresas hoje precisam remunerar bem seus funcionários para não perdê-los para a concorrência. O bom profissional pode até ganhar mais do que um pequeno empresário por conta das políticas de distribuições de bônus, cada vez mais comuns no mundo corporativo.”

Lucio Tezotto, da Catho, ressalta que algumas pessoas empreendem por necessidade e não por vocação. “Tem gente que perde o emprego (veja vídeo) e tem dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho. Aí acaba optando por abrir um negócio próprio. Mas é preciso cuidado. Se isso for feito com pressa, sem um estudo de mercado e sem um plano de negócio, as chances de fracasso aumentam.”   

O criador do programa de empreendedorismo do Sebrae Fernando Dolabela (veja vídeo), acredita que a imensa burocracia na hora de abrir uma empresa e os altos impostos acabam desestimulando quem tem vontade de abrir um negócio no Brasil. Ele aponta também a questão cultural da aversão ao risco como um dos principais fatores que desencorajam iniciativas empreendedoras. “Nossa sociedade não tolera incertezas. Prova disso é que é cada vez maior a procura pelo emprego público no País. O Brasil sai perdendo com isso, muita riqueza deixa de ser gerada.” Para reverter esse comportamento, Dolabela recomenda que os pais estimulem nos filhos a criatividade e a inovação. “É preciso perguntar para a criança qual é o seu sonho e o que ela fará para alcançá-lo,” diz o especialista.

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Fonte: O ESTADÃO – Economia  & Negócios

Comportamento é tudo

Mercado de trabalho Atitudes que podem ser facilmente evitadas atrapalham jovens na hora de conquistar um emprego

SHEILA VIEIRA
Agência Anhanguera
sheila@rac.com.br

Atitudes inadequadas cometidas por jovens durante a seleção para uma vaga de emprego prejudicam a avaliação global do candidato. O problema, segundo educadores e profissionais que atuam em processos seletivos, é que boa parte dos jovens desconhece quais são os comportamentos considerados pelas empresas fora do padrão. Um levantamento do Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube), agente de integração entre o estudante e o mercado de trabalho, indica dez erros que podem prejudicar a contratação de um estagiário.

Falhas aparentemente óbvias, como chegar atrasado à entrevista, inventar experiências jamais vividas, ou ainda, se apresentar à entrevista vestindo camiseta de time de futebol são atitudes ainda praticados por alguns jovens. O Nube é responsável por 360 mil encaminhamentos de candidatos por ano, e a primeira seleção é feita no próprio núcleo. Depois o pré-selecionado avança para a entrevista com o gestor da vaga.

Segundo a coordenadora de seleção da instituição, Natália Caroline, as dez dicas foram baseadas nos processos internos de seleção e também nas informações passadas pelo mercado de trabalho.

A falta de informação sobre a vaga e a empresa é apontada por Natália como o principal problema dos jovens, que acabam sendo pegos de surpresa com perguntas para as quais deveriam estar preparados.

A desinformação também leva à conduta não apropriada para a ocasião, como manter conversas paralelas, excesso de descontração e fala impulsiva. Natália reforça que a preparação antecipada, principalmente buscando atenção a os itens que podem ser controlados pelo candidato, certamente aumenta as chances de aprovação em um processo seletivo. A professora de gestão pessoal e profissional da Escola Arquimedes, Selma Martins, conta que comportamentos com atitudes individualistas, desânimo, uso de gíria e indisciplina são comuns em boa parte dos jovens entre 18 e 25 anos, que representam cerca da metade dos 1,3 mil estudantes matriculados.

Após modificar alguns aspectos do seu comportamento, Tatiane Santos de Souza, 24 anos, evoluiu no estágio que acabou de concluir em uma multinacional do ramo pneumático. Agora a jovem aguarda uma proposta de efetivação. Para Tatiane, que não tinha experiência profissional, o fator decisivo para sua contratação como estagiária em uma empresa com quadro predominantemente masculino foi o comportamento adotado durante a entrevista. “No dia da avaliação, não usei decote ou peças muito justas e também me preocupei com uma maquiagem leve”, recorda-se.

SERVIÇO

Nube: http://www.nube.com.br

SAIBA MAIS

OS DEZ PRINCIPAIS ERROS COMETIDOS EM ENTREVISTAS fale e escreva corretamente, e nunca use gírias ou vícios de linguagem como “né” e “tipo”. Fale com calma e, caso perceba algum erro, corrija-se em seguida.

Português:

Vestimenta: evite decotes, roupas curtas ou justas, calças muito baixas, mostrando as roupas íntimas, camisetas de times, peças sujas e amassadas. Os sapatos devem estar limpos e não muito velhos.

Falta de Ética: nunca fale mal de pessoas ou de empresas em que já atuou. É antiético citar exemplos negativos. Evite fofoca de ambiente corporativo.

Postura corporal: nunca sente-se de maneira “largada”, ombros caídos, pés inquietos e batendo no chão. O corpo transmite muitas mensagens. Não force gestos e expressões faciais.

Conversas: evite conversas paralelas quando o facilitador ou os candidatos estiverem falando. Isso denota falta de respeito com o outro. Seja claro e objetivo nas respostas, porém, saliente como pode contribuir caso seja o escolhido.

Mentiras: jamais invente cursos ou experiências em seu currículo ou entrevistas. Você poderá ser testado e, caso a empresa perceba a falsidade de informação, descartado, mesmo após a contratação.

Falta de conhecimento: procure saber sobre a empresa e o ramo na qual ela atua. Visite sites e faça buscas na internet. Não pergunte sobre salários e benefícios no início da conversa. Isso demonstra o interesse excessivo no dinheiro e não na oportunidade. Porém, se não ficar claro, aborde o assunto antes de finalizar o encontro.

Atrasos: chegar depois do horário não é bom para sua imagem. Calcule o tempo necessário para chegar ao local e conte com os imprevistos. Comparecer com 15 minutos de antecedência é o indicado para relaxar antes do início da entrevista.

Postura corporativa: durante as dinâmicas, que são momentos de avaliação, evite conversar, dar gargalhadas e criticar os demais participantes.

Falta de participação: na dinâmica de grupo participe ativamente de todas as atividades. Apenas tome cuidado para não falar demais. Mostre que você sabe trabalhar em equipe e dê a oportunidade de outras pessoas também se expressarem.

Fonte: Núcleo Brasileiro de Estágios – Nube